29 junho 2010

Já pensou em lavar seu carro sem água?


Alguma vez você parou para pensar no volume de água que se gasta para lavar um carro? Imagine então no montante desperdiçado em empreendimentos como os lava-jatos. Para resolver esse problema uma rede da capital paulista criou um produto que limpa sem o uso de água.

A iniciativa pioneira evita o descarte de produtos químicos no esgoto da rede pública, elimina o uso de água – e consequentemente a abertura de poços artesianos ilegais – e figura como uma importante alternativa de geração de resultados financeiros sustentáveis. O produto inovador permite uma economia de até 300 litros de água por lavagem!

A fórmula desenvolvida pela DryWash já obteve o reconhecimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foi patenteado. Segundo a empresa, lavar carros sem água era o mínimo que poderia ser feito pelo meio ambiente.

Outro detalhe interessante é que os colaboradores da rede passaram a ser agentes multiplicadores das preocupações ambientais. No link “Serviços”, dentro do sitewww.drywash.com.br, é possível obter mais informações sobre o “Água Zero”.

Correios começam a receber donativos destinados à AL

Os Correios começaram a receber, desde o dia 25, donativos para as vítimas das enchentes em Alagoas. Poderão ser doados alimentos não perecíveis, roupas, agasalhos, roupas de mesa e de banho, calçados e barracas. No caso de remédios, apenas as indústrias ou redes farmacêuticas que se responsabilizem pelos produtos poderão fazer doações. Os Correios não aceitarão doações em dinheiro.Os donativos deverão ser embalados em pacotes de até 30 quilos e entregues em qualquer agência dos Correios em todo o país. A postagem é gratuita e as encomendas devem ser enviada à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Alagoas, Rua Lavenere Machado, nº 80 – Trapiche da Barra – Maceió/AL – CEP: 57010-383.Segundo a Defesa Civil do estado, 28 cidades foram afetadas pelas fortes chuvas dos últimos dias, 15 delas em situação de calamidade pública. Até o momento, 34 pessoas morreram e 76 estão desaparecidas. O número de desabrigados chega a 21,6 mil e o de desalojados, perto de 50 mil.

22 junho 2010

Dessalinização da Água do Mar

O consumo de água doce no mundo cresce a um ritmo superior ao do crescimento da população, restando, como uma das saídas, a produção de água doce, retirando-a do mar ou das águas salobras dos açudes e poços.

A dessalinização de águas salobras acontece quando passa a vapor e se torna doce e o vapor não produz água salgada depois que se condensa.
Nos oceanos esta é a principal solução para o atendimento das futuras demandas de água doce, já que são possuidores de 95,5% da água existente no Globo Terrestre.
Processos para dessalinização da água do mar:
destilação convencional
destilação artificial
eletrodiálise
osmose reversa
A dessalinização da água salgada ou salobra, do mar, dos açudes e dos poços, se apresenta como uma das soluções para a humanidade vencer mais esta crise que já se pronuncia.
Atualmente muitos países e cidades estão se abastecendo totalmente de água doce extraída da água salgada do mar que, embora ainda a custos elevados, se apresenta como a única alternativa, concorrendo com o transporte em navios tanques, barcaças e outros.
O consumo de água doce no mundo cresce a um ritmo superior ao do crescimento da população, restando, como uma das saídas, a produção de água doce, retirando-a do mar ou das águas salobras dos açudes e poços.
O uso das fontes alternativas de energia, como a eólica e a solar, apresentamx-se como uma solução para viabilizar a dessalinização no nosso semi-árido, visando o consumo humano e animal e a micro-irrigação, o que propiciaria melhores condições para a fixação do homem no meio rural.
O Nordeste é caracterizado por condições semi-áridas, com baixa precipitação pluviométrica e por um solo predominantemente cristalino, que favorece a salinização dos lençóis freáticos. Até agora as iniciativas se restringiram a soluções paliativas, como a construção de açudes e a utilização de carros pipa.
A dessalinização de água através de osmose inversa apresenta-se como uma ótima alternativa, uma vez que possui um menor custo quando comparado com outros sistemas de dessalinização. Além de retirar o sal da água, este sistema permite ainda eliminar vírus, bactérias e fungos, melhorando assim a qualidade de vida da população interiorana. O seu funcionamento está baseado no efeito da pressão sobre uma membrana polimérica, através da qual a água irá passar e os sais ficarão retidos. A integração com a energia eólica faz-se necessária devido ao baixo índice de eletrificação rural da região, tornando o sistema autônomo. Será utilizada uma turbina de 1.5 KW que irá fornecer eletricidade alternadamente para a bomba de captação de água do poço.

Histórico dos processos de dessalinização:
Em 1928 foi instalado em Curaçao uma estação dessalinizadora pelo processo da destilação artificial, com uma produção diária de 50 m3 de água potável.
Nos Estados Unidos da América as primeiras iniciativas para o aproveitamento da água do mar datam de 1952, quando o Congresso aprovou a Lei Pública número 448, cuja finalidade seria criar meios que permitissem reduzir o custo da dessalinização da água do mar. O Congresso designou a Secretaria do Interior para fazer cumprir a lei, daí resultando a criação do Departamento de Águas Salgadas.
O Chile foi um dos países pioneiros na utilização da destilação solar, construindo o seu primeiro destilador em 1961.
Em 1964 entrou em funcionamento o alambique solar de Syni, ilha grega do Mar Egeu, considerado o maior da época, destinado a abastecer de água potável a sua população de 30.000 habitantes.
A Grã-Bretanha, já em 1965, produzia 74% de água doce que se dessalinizava no mundo, num total aproximado de 190.000 m3 por dia.
No Brasil, as primeiras experiências com destilação solar foram realizadas em 1970, sob os auspícios do ITA-Instituto Tecnológico da Aeronáutica.
Em 1971 as instalações de Curaçao foram ampliadas para produzir 20.000 m3 por dia.
Em 1987 a Petrobrás iniciou o seu programa de dessalinização de água do mar para atender às suas plataformas marítimas, usando o processo da osmose reversa, tendo esse processo sido usado pioneiramente, aqui no Brasil, em terras baianas, para dessalinizar água salobra nos povoados de Olho D'Água das Moças, no município de Feira de Santana, e Malhador, no município de Ipiara.
Atualmente existem 7.500 usinas em operação no Golfo Pérsico, Espanha, Malta, Austrália e Caribe convertendo 4,8 bilhões de metros cúbicos de água salgada em água doce, por ano. O custo, ainda alto, está em torno de US$ 2,00 o metro cúbico.
As grandes usinas, semelhantes às refinarias de petróleo, encontram-se no Kuwait, Curaçao, Aruba, Guermesey e Gibraltar, abastecendo-os totalmente com água doce retirada do mar.

14 junho 2010

Agroecologia e Conservação de Água

Link: Agroecologia e Conservação de Água

Agricultores desenvolvem sistemas agroflorestais com impactos positivos no abastecimento de água. Antes do processo de recuperação do terreno, nascente local abastecia duas famílias, com escassez e disputa pela água. Hoje, o manancial atende sete famílias.
O aumento da disponibilidade de água se deu a partir de técnicas que melhoraram a infiltração da água das chuvas no terreno e da preservação da água da microbacia, dentro da propriedade do agricultor Paulo Amaral, onde o estudo foi realizado.

10 junho 2010

Aproveite para preservar o meio ambiente e seu namoro!


É possível conciliar romantismo com sustentabilidade?
No clima de dia dos namorados, pegamos algumas dicas com o Ecoblog (www.ecoblogs.com.br) para deixar seu namoro (ou casamento, ou rolo... enfim) mais romântico sem esquecer o meio ambiente!


Tome um banho a dois
Além de muito mais agradável, um banho a dois economiza uma quantidade enorme de água - mesmo os mais demoradinhos…

Esqueça a luz elétrica
Ambientes com iluminação amena são mais românticos. Aproveite a data para encher a casa de velas.

Ao invés de comprar, faça o presente
Não é preciso ter grandes habilidades manuais para fazer um presente ao invés de comprá-lo. Você pode oferecer uma longa e deliciosa massagem ou preparar todo o cardápio do jantar em casa.

Dispense o embrulho
Embalagem de presente geralmente são papéis, laços e fitas que depois vão direto para o lixo. Dispense o embrulho ou escolha um que poderá ser usado depois, como um belo lenço ou uma caixa bonita.

Prefira vasos de flores e plantas aos arranjos
Além de ser mais ecológico, vasos plantados dão impressão de longevidade, algo que deve ser cuidado e regado.

Dê um descanso ao carro
Poucas coisas podem ser tão românticas quanto um passeio à pé de mãos dadas.

Adote um pet
Adote um cãozinho ou gatinho abandonado. Compartilhar a guarda de um bichinho pode ser o próximo passo na evolução do seu relacionamento.

Aquecedor?
Cobertor! Nada de aquecedor elétrico se estiver friozinho.
É muito mais gostoso ficar grudado e dividir um cobertor.

Seja você também um eco-romântico!!!

07 junho 2010

Imagens do maior desastre ambiental nos EUA





Ave coberta de petróleo tenta levantar voo junto ao casco de um navio, na região onde acontece o vazamento no Golfo do México.




São enormes as manchas de petróleo que vagam no Golfo do México. Sem controle, o óleo jorra do fundo do mar e destrói ambientes e a fauna aquática daquela região americana.

06 junho 2010

ÁGUA, é preciso usar SEM DESPERDIÇAR

A organizaçao mundial da saúde estabelece que
110 litros de água potável por dia são suficientes
para o consumo e higiene de um ser humano.

Canadense: 500 litros
Norte Americano, Japoneses: 350 litros
Europeu: 200 litros
Brasileiro: 150 litros
Africano da Região Subssasriana: 10 a 20 litros

Fonte: National Geographic.
Vera Tavares

Dia Mundial do Meio Ambiente

Domingo, 06 de Junho de 2010Busca avançada


Meio ambiente

Paulo Nogueira Neto: otimismo ambiental moderado


Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, Paulo Nogueira Neto, o primeiro ambientalista brasileiro e ainda ativo na causa, se mostra otimista em relação à trajetória que temos seguido rumo a um mundo mais sustentável

No início da década de 50, em uma época em que as pessoas preocupadas com o meio ambiente “cabiam todas dentro um ônibus”, como o ambientalista Paulo Nogueira Neto costuma brincar, ele se aventurava a defender a causa ambiental. E nunca mais parou.

O senhor iniciou sua trajetória em defesa do meio ambiente no início da década de 50, quando pouca gente se preocupava com o assunto, e acompanha de perto, até hoje, o movimento ambientalista. Qual é a sua avaliação sobre esses 60 anos? Evoluímos em termos de consciência ecológica?
Sou testemunha de uma evolução constante, tanto por termos uma maior compreensão sobre o tema, quanto pelos resultados concretos obtidos. As questões ambientais ganharam importância para a maioria da população e a imprensa é um grande exemplo disso, pois tem dedicado, diariamente, um espaço cada vez maior ao assunto.
Eu sou do tempo em que o meio ambiente interessava a um pequeno grupo de pessoas. Se juntássemos todas as pessoas engajadas de São Paulo elas caberiam dentro de um ônibus. Assim como no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Porto Alegre, no Nordeste. Eram movimentos localizados e a gente até se comunicava, mas a grande maioria da população não estava presente.

No que ainda precisamos evoluir para cuidar melhor do meio ambiente?
Precisamos ter uma legislação mais firme, em favor do meio ambiente. Hoje há um movimento de certos setores da sociedade que são francamente contrários à proteção do meio ambiente, o que é um erro tremendo. Principalmente em tempos de aquecimento global, o mundo não pode cruzar os braços. São necessárias medidas públicas e privadas para conter as mudanças climáticas, mas ainda há muita discussão pela frente.

É verdade que a expressão desenvolvimento sustentável é cada vez mais falada, mas, na prática, nem sempre vemos essa opção pelo desenvolvimento sustentável?
O mundo progrediu imensamente nos últimos anos. Na Medicina, por exemplo. Se não houvesse remédio para pressão alta, que eu tomo há trinta anos, já estaria morto. É claro que o mundo ainda não fez todos os progressos necessários. No momento, temos que combater o aquecimento global e as medidas ainda não são eficientes, mas as coisas estão caminhando. Tudo depende de um esforço e há sempre pessoas com opiniões contrárias, o que é normal em uma democracia.

No que ainda precisamos evoluir para cuidar melhor do meio ambiente?
Precisamos ter uma legislação mais firme, em favor do meio ambiente. Hoje há um movimento de certos setores da sociedade que são francamente contrários à proteção do meio ambiente, o que é um erro tremendo. Principalmente em tempos de aquecimento global, o mundo não pode cruzar os braços. São necessárias medidas públicas e privadas para conter as mudanças climáticas, mas ainda há muita discussão pela frente.
De: http://www.planetasustentavel.com.br/

Vera Tavares

05 junho 2010

Festival do Minuto adere do Movimento Cyan, projeto da Ambev


Na intenção de incentivar a reflexão sobre a importância do recurso natural, o Festival do Minuto lançou, na última terça-feira (1º), o concurso Água. Os participantes são convidados a criar um vídeo de até 1 minuto sobre o tema e concorrem a prêmios em dinheiro (R$ 10 mil). Os trabalhos podem ser feitos por profissionais ou amadores, em qualquer suporte/mídia, e enviados pelo site (http://www.festivaldominuto.com.br/templates/Home.aspx) até o dia 30 de setembro.

A iniciativa é uma parceria com Movimento Cyan – “Quem vê a água enxerga seu valor”, projeto desenvolvido pela AmBev para difundir o uso racional da água. Os trabalhos selecionados pela curadoria vão ficar disponíveis no site do Festival, e, ao final do concurso, os melhores serão premiados – 3 prêmios de R$ 2 mil cada; e 1 prêmio-aquisição de R$ 4 mil.

Além da oportunidade de publicar vídeos, o público vai poder ver alguns trabalhos do acervo do Minuto como: Sólido Líquido Gasoso, de Lucas Paio; Tormenta no Entardecer, de Jorge Jimene; Memória da Água, de Mariana Sucupira; Windmaker#2, de Kika Nicoleta.

O Festival do Minuto foi criado no Brasil, em 1991, e é hoje o maior festival de vídeos da América Latina. A partir do evento brasileiro, surgiram Festivais do Minuto em mais de 50 países, cada um com dinâmica e formato próprios. O acervo do festival inclui vídeos de inúmeros realizadores que hoje são conhecidos pela produção de longas-metragens, como os diretores Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), Beto Brant (“O Invasor”) e Tata Amaral (“Antônia”).

O Movimento Cyan é uma ação promovida pela Ambev para alertar e conscientizar sobre o uso responsável da água. O projeto, iniciado no Dia Mundial da Água (22 de março), recebeu o nome de Cyan, pois foi a cor obtida pelos gregos em 159 d.C para representar o líquido incolor. As iniciativas do Movimento Cyan incluem parcerias com a USP São Carlos/SP e com a ONG holandesa Water Footprint Network para cálculo do consumo de água em toda a cadeia produtiva da AmBev – do plantio da cevada até o ponto-de-venda.

03 junho 2010

O Dia Mundial do Meio Ambiente


O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.

Desde então no dia 05 de Junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, que chama a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental.

Alguns dos principais esforços em relação ao Dia do Meio Ambiente são:

•Mostrar o lado humano das questões ambientais;
•Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
•Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
•Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.
Este Ano o tema do Dia Mundial é: “Seu planeta precisa de você: Unidos contra as mudanças climáticas”. Ele mostra que nações atuem de maneira harmônica para fazer frente às mudanças climáticas, para manejar adequadamente suas florestas e outros recursos naturais e para erradicar a pobreza.

Este ano o México será a sede mundial das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, o que reflete o engajamento dos países da América Latina e Caribe na luta contra as mudanças climáticas e na transição para uma sociedade de baixo carbono.